domingo, 29 de abril de 2012

“A emoção vai tomando conta, vai fluindo, enquanto a razão já ficou para trás. Meu peito está todo rasgado. São marcas ferozes de teus lábios afiados. Tua carne tem o cheiro de prazer, suas mãos aveludam a malicia do nosso pecado. Sua boca grita o proibido, e nossas sombras não se cansam de acusar nossos tentadores desejos até mesmo sob escuro absoluto; Sufoquei meus princípios incertos, batizei minhas vaidades como inúteis, engoli todos os meus motivos para te ter aqui comigo. E agora que você apareceu, nada mais conta. Nada mais importa. Só eu e você, aqui, no calor de dois corpos frios. No amor entrelaçado nesse curto espaço de um abraço, de um olhar faminto, de um beijo dado […] O amor agora é banal, é incontrolável, é sólido. E não há escuridão nesse mundo que ofuscaria meu sonho de viver ao seu lado pelo resto de minha vida.”

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